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Imagem de um corpo humano com destaque para a coluna vertebral, uma das especialidade do Dr. Iuri Neville que é médico neurocirurgião, graduado no Hospital das Clínicas da USP e Doutor em Ciências pela mesma instituição. Com experiência em Neurocirurgia geral pela Harvard Medical School, destaca-se como coordenador do grupo de Neurocirurgia Oncológica no ICESP - Hospital das Clínicas da USP. Atuando em diversos hospitais de São Paulo, concentra-se em áreas como crânio, coluna e awake surgery. Suas pesquisas, abrangendo neuro-oncologia, neuromodulação e neurotraumatologia, resultaram em mais de 20 artigos científicos internacionalmente reconhecidos. Membro ativo de sociedades como a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e a American Association of Neurological Surgeons, o Dr. Iuri Neville mantém um compromisso sólido com a responsabilidade e dedicação em sua prática profissional.
Hérnia de Disco
Feira semanal

A hérnia de disco, também chamada de hérnia discal, é um processo que ocorre na coluna vertebral e se caracteriza pelo deslocamento do disco intervertebral para além dos limites do espaço discal.

Ao contrário do que muitos pensam, a hérnia de disco é uma condição muito comum e não costuma causar qualquer sintoma. Entretanto, a depender de algumas características, como o tamanho, densidade e posição anatômica, a disco herniado e inflamado pode causar dor nas costas, além de poder comprimir uma raiz nervosa. Neste caso, a pessoa pode apresentar dor que irradia para um dos membros (braço ou perna), queimação, formigamento e dormência. Quando a compressão neural é muito exuberante, outras alterações neurológicas mais graves podem ser observadas, tais como fraqueza muscular e perda da capacidade de controlar a urina.

 

Apesar de poder acometer qualquer nível da coluna vertebral, a hérnia de disco é mais comum nas regiões cervical (C5-C6 e C6-C7) e lombar (L4-L5 e L5-S1), e o seu tratamento sempre é iniciado com intervenções não-medicamentosas (alongamento, manipulações da musculatura, compressas mornas, acupuntura, técnicas de fisioterapia) e medicamentos. O arsenal de fármacos utilizados é bastante amplo e inclui analgésicos adjuvantes tradicionais (analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios) e as medicações psicotrópicas (antidepressivos, neurolépticos e anticonvulsivantes), estes últimos capazes de modificar a experiência desconfortável sentida pelo paciente e tratar sintomas que podem disparar ou exacerbar a dor. Apenas cerca de 10% dos pacientes sofrem de dor intensa por mais de 6 semanas, quando então o tratamento cirúrgico passa a ser considerado. As técnicas evoluíram bastante e hoje em dia esta modalidade de tratamento, quando bem indicada e feita por especialistas, proporciona ótimos resultados e uma recuperação para as atividades da vida diária bastante rápida. Em muitos casos, a cirurgia é minimamente invasiva, seja com o auxílio de microscópio ou endoscópio, e o paciente costuma receber alta hospitalar menos de 24 horas após a cirurgia.

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